O melhor do Netflix: "A Chave Mestra"

O Netflix nos oferece muitas opções de filmes e séries, às vezes bate aquela vontade de assistir alguma coisa e lá vou eu procurar, mas passo muito tempo em seus títulos, e mais ainda procurando críticas para saber se a película vale mesmo a pena. Portanto em "O melhor do Netflix" procuro facilitar a vida de quem está em busca de um bom tempo de entretenimento, bom, pelo menos espero ajudar, mas no final gosto é gosto, não? Hoje, fim de semana e feriado, trago "A Chave Mestra" (Skeleton Key, 2005), um suspense dirigido por Iain Softley, estrelando Kate Hudson como Caroline, Gena Howlands como Violet Devereaux, e John Hurt, como seu marido Ben Devereaux. 

A estudante de enfermagem Caroline tem um grande peso na consciência, seu pai morreu e ela não estava ao seu lado, para aliviar sua alma ela passa a cuidar de pessoas de idade em estado terminal, em sua maioria abandonadas pela família em uma instituição. Quando percebe que seus superiores querem apenas lucrar com o sofrimento, ela resolve trabalhar por conta própria, então um anúncio no jornal lhe chama a atenção. Em uma mansão no meio dos pântanos de Nova Orleans vive um casal de idosos, Violet e Ben Devereaux, a senhorinha macabra precisa de ajuda para cuidar de seu marido que acaba de sofrer um derrame. A casa possui mais de 30 cômodos, e Caroline recebe uma chave mestra, a qual dá acesso a todos os lugares do imóvel, menos a um quarto escondido no sótão. Encontramos aí o começo do mistério, o qual nos leva a uma crença local, o hoodoo. A moça percebe que existe um grande problema entre o casal proprietário da mansão, vendo o sofrimento de Ben ela resolve ficar com ele, ajudá-lo como não fez a seu pai. Ao longo do filme descobrimos todos os mistérios da magia negra e da casa. Confesso que as coisas são um pouco paradas até um momento, os sustos são bem clichês, mas o final é excelente, e vale muito a pena entender toda a trama. Não existe ponto sem nó, o que é bem difícil nos suspenses atuais.