quarta-feira, 26 de maio de 2010

Séries 90

Nasci em 1991, e mesmo que computadores tenham se tornado realmente populares nesta época, eu não tive o mínimo acesso a um quando criança. O único que tinha visto era aquele que aparecia no programa da Eliana, eu amava, mas, enfim... Ele falava! Então passei por essa fase assistindo televisão. E era tudo o que eu mais amava, lógico que brincava bastante, afinal, nunca teve nada mesmo na parte da tarde. Mas, a Globo que me perdoe, ela nunca me ganhou, o meu coração foi fisgado ainda criança pela sbt. Nem sabia que existia Tv Globinho e nunca fui chegada na Xuxa, tá... Eu assistia ao Xuxa Parque - ou Park?- mas, isso acontecia bem pouco e se não me engano era aos sábados! Enfim, a Eliana ao meu ver sempre será a melhor apresentadora infantil que cantava - e eu comprava FITAS piratas dela -, e dançava. Os desenhos eram os melhores - e são ainda, tá... de vez em quando ainda assisto um desenho ou outro, ou talvez muitos. E tinham as séries! E havia uma em especial que eu nunca esqueci, mas em compensação todos os meus amigos e primos esqueceram, e por algum tempo cheguei a acreditar que era imaginação minha, a série era da Punky, a levada da breca. Nunca esqueci a minha vontade de ter um quarto igual ao dela, "que ela mesma pintou", este episódio é o mais claro na minha cabeça. Ainda teve outro em que eles ficam presos em uma caverna e outro que uma menina se esconde dentro de uma geladeira velha e desmaiou, na época achei que ela tinha desmaiado porque tinha entrado na geladeira e aí ela estava sendo congelada, mas ela estava desligada. Hoje, acredito que tenha sido um problema de oxigênio. Até hoje não acredito que meus amigos não lembram da Punk, tinha até desenho. Não me lembro tão claramente dele, lembro que tinha um bichinho mágico, o Glomer... A minha personagem candidata à minha preferida lembra bastante aquela menina que apresenta o Bom dia e Cia algumas vezes na semana, ou apresentava, sei lá! Coincidência?
Outra série que marcou a minha vida foi a Blossom, essa todo mundo se lembra, né? Eu amava, mas era uma série em que eu não era ninguém. Sabe aquela coisa de criança que você sempre é um personagem? Por exemplo no PowerRanders eu era a cor de rosa, tipo... ela era rosa e eu menina! Ninguém queria ser a que usava o uniforme amarelo. Todas as meninas eram a de uniforme rosa! Era óbvio. Mas, na Blossom acontecia o seguinte. Ela não era bonita, tinha a Six que era bonitinha, mas, ela burrinha também. Ou seja, sem opções.

O quarto dela era outro que era meu sonho, eu era uma criança bem normal e sem graça. Continuo sendo bem sem graça, do tipo que inventa piadas, conta e só ela mesma ri. Mas, tá bom! Quem é amigo entende e não ofende.
Então é isso... Tomara que um dia essas séries voltem, eu, com certeza, irei assistir.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Vícios

A coisa mais complicada na minha vida é gostar sem viciar. Porque quando gosto, eu amo! Eu devoro e me acabo de tanto gostar. Seja o que for... Comida -vale aqui uma carinha triste :( - filmes, livros, desenhos e séries. Posso passar horas e horas assistindo séries e desenhos. Fico louca quando estou assistindo algo que ainda está sendo gravado, vamos lá... Que seja, Naruto! Falem o que quiser, mas, apenas quem assistiu nove - ou dez? - temporadas e entrou com tudo no Shippuden sabe do que estou falando. Como no Brasil temos pouco acesso ao anime - apenas na sbt episódios repetidos, dublados e cortados - eu baixo todas as semanas, todas as quintas. Não gosto nem de pensar que hoje é terça, fico doente quando chega quinta e tenho Inglês mais trabalho de faculdade! Odeio a falta de tempo para os meus vícios. Houve épocas em que passava o dia todo assistindo, meu namorado trabalhando, eu de férias, nada de útil pra fazer, consegui o Shippuden até o capítulo 142, que era quase o máximo na época... Eu acordava, jogava Colheita Feliz no orkut - um vício abandonado - e assistia o dia todo. E eu era feliz! Outra série que eu amava era Gossip Girl, fútil? Um pouco. Mas, que mulher - homens também, mas com futilidades diferentes - não gosta de coisas fúteis como roupas, sapatos, bolsas e maquiagem? O ruim é que a gente - pobres mortais - fica apenas na vontade, quem dera eu fosse da classe A1! Mas, assisti a primeira temporada, consegui a segunda super feliz. Chegou na terceira tinha que ficar esperando quarta pra baixar... Ficava desesperada, até que meu pc morreu por uns tempos e acabei abandonando o vício, mas, admito que qualquer horas vou pegar todos e fazer uma sessão de doze horas de Gossip aqui! Ainda mais agora que fiquei sabendo que terminaram essa temporada, ruim é que vou ficar louca novamente esperando a quarta, isso se houver. Agora a série do momento é The Big Bang Theory! Estou com as três temporadas aqui, parei no terceiro episódio da segunda!

Eu adoro toda a ironia daquilo, a cara da Penny quando o Sheldon abre a boca! É tudo muito bem bolado. Amo as camisetas com estampas de heróis de quadrinhos, já até adquiri uma que era do meu namorado - é do lanterna verde - só tenho que mandar diminuir um pouquinho, mas a preguiça ainda não deixou ir até a costureira da família! A minha preferida do Sheldon é uma do Flash! Estou louca pra achar uma. Tá! Não tenho coragem de sair totalmente geek pelas ruas, mas vá lá! Duas camisetinhas não fazem de ninguém um total geek! Se bem que eu acho que o mundo caminha nesta direção. A maioria das séries tem um fundamento um pouco nerd, como Lost - não gosto muito, nunca acompanhei de fato, mas tenho antipatia - e CSI! Antigamente se a pessoa ficava em casa no computador, ela não tinha vida social, se hoje você fica sem computador, você não tem vida social, isso é fato. Quem nunca tirou uma foto e disse "Nossa, essa vai pro meu orkut!"? Quero ver as pedras rolarem agora mesmo. Hoje em dia eu penso mais no facebook, mas, admito que não tenho o hábito de postar fotos lá. A maioria dos meus amigos ainda não aderiram um perfil no face. Mas, acho que tudo se encaminha pra isso também. Os aplicativos deles são os melhores. Tá, os jogos, que seja, sou viciada como já disse ao longo do post.

Olha aí a camiseta que eu falei! *-* Qualquer hora eu tiro foto da minha do lanterna verde e posto aqui, não é nada demais, mas tenho que registrar, porque um dia ela não estará mais aqui, drama on!
Vou indo lá... Tomar banho, fazer uma meditação embaixo d'água e mergulhar nos trabalhos legais de metodologia. Imagina... Delicinha de fazer.

domingo, 16 de maio de 2010

Ignorância na sala.

Quanto mais estudo, mais vejo o quanto sou ignorante!
Não importa o quanto eu saiba sobre um artista, sua ideologia, técnica e etc!
Eu sempre analiso suas obras em bonito ou feio, vejo um quadro e penso "Isso atrás do meu sofá iria ficar lindo". No máximo... "Que cores lindas e pinceladas diferentes." Esculturas são sempre um mistério pra mim. Nem tento explicá-las, acho tudo muito complexo. Artistas são difíceis mesmo e minha falta de genialidade atrapalha um pouco. Falando isso porque ontem fomos a São Paulo ver a exposição de Andy Warhol, é bem interessante mesmo. Adoro suas obras, mas, isso porque elas me agradam esteticamente, até seus pontinhos acho legais. E não, exatamente, pelo objetivo ou técnica. Minha ignorância neste aspecto está além do permitido, como estudante de Design. Eu gosto de estudar arte e como ela é importante, como retrata a sociedade e/ou muda a cabeça das pessoas com sua influência. Mas, cara a cara, sempre vou olhar se é bonitinho ou não. Se fica bem na minha sala ou não. Vi também quadros da Tarsila e Portinari. Sinceramente, não senti nada de espercial ao ver o Antropofagia, um quadro que tive que estudar desde a quinta série, até tivemos que desenhá-lo.

O Portinari acho maravilhoso, mas, o que vale lá é a crítica e técnica, coisas que eu não colocaria na minha sala. Mas, admito, que os quadros e suas molduras são maravilhosos. Acredito que o que mais me agradou, foi a construção da Pinacoteca em si. Achei tudo maravilhoso... Depois posto mais sobre minha ignorância e sensação em frente a grandes artistas.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Quase boa ação.

Sabem aqueles filmes americanos em que eles mostram um bom jovenzinho simpático ajudando velhinhos a atravessar a rua, ou a levar sacolas? Pois bem, hoje eu fiz quase uma boa ação desse tipo. Estou até orgulhosa da minha quase boa atitude. É que não sou do tipo muito humanitário. Não que eu não me preocupe, mas sei lá, é difícil praticar o bem. Vemos situações, mas simplesmente não agimos. Alguma coisa parece impedir, talvez medo. Não sei. Sei que hoje de longe vi um senhor com sacolas, ele estava sentado na calçada, tentava levantar e não conseguia. Fiquei chocada, era uma oportunidade para ser uma boa pessoa, mas não sabia direito o que fazer. Então quando fui passando perto dele, não resisti e fui perguntar se ele queria ajuda. Eu perguntei e... NADA! Fiquei parada sem saber o que fazer, perguntei novamente! E ele me olhou, mas não sei se ele me viu! Foi um olhar azul e vazio que parecia não enxergar. Mas, não estava claro porque ele estava olhando na minha direção, mas parecia que só sentia a minha presença. Me deu desespero, ele balbucionou alguma coisa mal humorada. Não entendi o que era. E saí andando, por fim tinha uma mulher atrás de mim, eu sempre a via quando eu ia à missa, ela também se preocupou com o senhor, mas ele também não respondeu à ela.

Aí subimos o morro conversando sobre um homem que ficou cego por causa da diabete e que ele queria tomar um caldo de cano e o dono do negócio não quis vender pra ele porque a filha tinha pedido pra não fazê-lo. O pobre homem disse que pagava, mas mesmo assim o outro não cedeu preocupado com a saúde do velhinho. É complicado... Porque o homem já está no fim da vida, e o único prazer que ele teria naquele momento, poderia matá-lo. Que graça tem viver e não sentir que está vivo? Se bem que eu também não iria querer conhecer a morte - não quero- vai saber qual é a dor de sentir seu corpo parando? Não acredito que seja tão fácil morrer quanto a gente vê. É que nem a coisa da relatividade. Você comendo o que mais ama por dez segundos, e você segurando uma panela quente por dez segundos. O tempo é o mesmo, mas a sensação faz com que o momento dure pouco ou muito. Imagino que uma pessoa possa morrer em segundos, mas a dor daquele momento a faça sentir como se fosse uma eternidade. Essas coisas de vida e morte são complicadas mesmo e difíceis de aceitar. Enfim, sou imortal até que eu me vá pra sempre. E tomara que algum dia eu consiga fazer minha boa ação pra compensar as maldades que sempre passam pela minha cabeça no dia-a-dia.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Elvis em minha vida.

Se a minha casa estiver em silêncio, pode ter certeza que meu pai não está em casa. Ele é uma pessoa impossível de não ser notada. É só meu pai aparecer na rua de casa que o barulho começa, são gritos e gritos sobre futebol. Quando entra em casa já começa a cantar. Interessante é que ele - e eu - não fomos abençoados com o dom da música, e nem é uma questão de voz feia, é uma coisa assim... Simples de explicar. Nós não temos ritmo. Demorei anos para acreditar nisso, até entrei em aula de canto, na época ainda tinha o sonho de ser famosa cantando. Mas, nada resolveu, tive que admitir minha falta de talento, mas antes eu tentei tocar teclado e até me arrisquei na bateria, descobri então que não tinha jeito mesmo. Mas, meu pai com seus quase cinquenta anos, não descobriu isso até hoje. Então, ele continua sendo feliz e "cantante", sem frustração alguma. De certa forma acho ótimo. Porém, contudo, entretanto, não deixa de ser algo engraçado. Pois além de não ter lá tanto ritmo, ele também não decora as letras das músicas, mesmo que ele goste muito. O que ele faz? Inventa novas músicas. E devo dizer que tem bastante sentido até. Mas, imaginem... Ele não sabe as letras em português, e em inglês? Menos ainda, é claro. E adivinha qual é o cantor favorito dele? Elvis!
Ha... Aquela voz inconfundível e... Meu pai tentando imitá-la! Quando mais jovem ele consegui algum sucesso copiando o cabelo, aquele topete, claro que nem tão exagerado. Mas de alguns 15 anos pra cá o cabelo o abandonou também. Então o que resta a ele é tentar imitá-lo cantando! Aí o que motivou esse post? Bem, todas as manhã eu escuto meu pai esboçando músicas do Elvis, ele tenta fazer a voz dele mais grave o possível e fica soltando "IIIIIIIIII LOOOOVE YOOUUUUUUU". Isso o tempo todo! É hilário. Adoro!
Quando ele gosta, ele gosta meeeesmo e o melhor de tudo é que ele quer que todos gostem também. Durante toda a minha vida eu ouvi, vi fotos e assisti todos os filmes do Elvis. Meu pai chegou a trocar um som, daqueles com cd, o que era chique na época, por uma vitrola toca discos porque ele tinha uns discos do Elvis e blá blá blá. Tinha que ouví-los. Quando minhas amigas vinham aqui, tinha sessão Rei do Rock. O que agora me parece muito engraçado, mas que na época eu queria morrer. Mas, a gente cresce e o que não nos mata se torna engraçado, pelo menos a maioria das coisas.
Postei ali uma tentativa de pop art. Fiquei a manhã toda vendo tutoriais a respeito. Vou à exposição do Andy Warhol sábado. Estou super empolgada! Pena que nunca consigo aplicar direito o efeito no photoshop. Tá, serigrafia On nas obras, mas nós temos como facilitar as coisas, pelo menos essa seria a estratégia se eu não fosse tão lerda a ponto de nunca conseguir seguir um tutorial até o fim. Sei lá, sempre me perco ou a foto nunca fica do jeito que está aparecendo no passo a passo. "Sua imagem ficará assim". Aí eu penso "o que fiz de errado?" Enfim, nunca dá certo. Conto nos dedos as coisas que consegui fazer graças a um tutorial.
Voltando ao assunto. Eu amo demais ouvi a falta de ritmo do meu pai, assim como a minha mãe aos berros com seu "Leonardo"... Sim, minha mãe é sertaneja e meu pai é todo pop internacional ou rockinho velho. Não é a toa que eu nunca consegui definir meu gosto musical. Pelo menos sei o que não gosto.
Vou lá tomar um banho e mergulhar a cara nos quadrinhos da Marvel, a fim de fazer trabalho chato e não pra me divertir. ¬¬

segunda-feira, 10 de maio de 2010

aleatório

Existem milhares de tutoriais e cursos online de diversos programas, mas, raramente eles realmente ajudam. Tirando o caso do Photoshop... Há milhares de explicações pras mesmas aplicações e você usa o que é mais adequado a você. Mas, AutoCad é o que há de mal explicado. Principalmente quando o trabalho tem que ser em 3D. Na faculdade é difícil aprender com um professor quase disponível - muitos alunos = pouca atenção -, Imaginem sozinha apenas com os escassos recursos que tutoriais te dão. Vou acabar fazendo um curso, não vejo uma alternativa melhor.
Hoje tentarei vetorizar minha estampa para o concurso Camiseteria, mas, assim que terminar, vou postar e nunca mais entrar. Odeio críticas negativas ou tiradas de sarro, o povo lá é mestre em fazer isso. Até quando querem ser construtivos eles são malvados. Até parece que todo mundo é formado e além disso mestre/doutor no assunto. Todos agem como se entendessem a fundo tudo sobre equilíbrio, cores e formas. Odeio análises. É, hoje acordei encabulada mesmo. Acho que isso se deve ao fato de ter que entregar um trabalho hoje em 3D e ter faltado aula passada, ou seja, sei metade do caminho. Pior que faltei a toa, tinha prova de física, eu já tinha estudado, mas, resolvi encontrar o pessoal da sala na biblioteca, tentei ajudar quem estava desesperado, mas, acredito que não adiantou muito. Mas, o que vale é a intenção, não? Pelo menos esse foi o caso. Eu tentei avisar que o melhor remédio antes da morte é veneno - isso foi o que eu aprendi em física no meu Ensino Médio.

Mudando de assunto... Ontem aproveitei que a tv na casa do meu namorado estava livre e assisti ao episódio mais pornográfico de "Os Simpsons", morri de rir. A Marge bebeu demais e fez um ensaio super sexy pra um calendário, a fim de arrecadar fundos para a caridade. Primeiro se sentiu toda ofendida, depois gostou da ideia de ser a gostosona, ficou toda fogosa. Enquanto Homer estava louco com seu amigo recém promovido, que também lhe promoveu a assistente dele, o que o levou a ter que realmente trabalhar. Mas, o poder subiu à cabeça do amigo dele e fez Homer trabalhar meeeesmo. Ou seja, ele não queria - não aguentava - nada com Marge. Foi ilário. Quanto mais bobagem, melhor.
Outra coisa que assisti foi "Em um lugar no passado", meu pai alugou pra eu assistir obrigatoriamente. Isso porque o filme era lindo e com aquele cara que fez o primeiro SuperHomem. Mas, falar a verdade. Achei bem bobo o filme.

domingo, 9 de maio de 2010

Castigo

Amanhã estou de castigo... NO CHOCOLATE!
Dia das mães é sempre assim, almoço em família e muita comida!
Engordo só de olhar tanto doce. Eu não posso ver coisas gostosas. Sabe a história de força de vontade? Ela não funciona bem comigo! Como tudo até ver que não cabe mais.
E hoje em dia ainda tem a comida da sogra. Senhor! Ainda bem que ela não cozinha todo dia, não é muito chegada, porque senão!! Eu estaria maior. Se bem que se só como lá aos domingos, mas você não precisa almoçar/jantar pra comer sobremesas, certo? Esse é só um nome que deram pra ficar claro que você só pode comer depois de comer coisas saudáveis. Mas, na verdade, a gente come sempre.
Ha. Boa noite.
Dormir.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sobre cabelo.

Minha consciência quase me enforcou hoje. Estava cheia [estou] de trabalhos e fiquei jogando e logo fui ao cabeleireiro.
Mas, mudei total o look. Acho que valeu a pena. Ainda estou naquela fase de adaptação, sabe? Quando você acaba de cortar e não está acostumada, penteia, arruma e não gosta tanto assim. As pessoas olham, algumas elogiam, mas, você sempre está achando que elas estão odiando e pensando em como você é louca e seu novo cabelo não combina com você. É sempre assim... Eu demora umas duas semanas pra começar a achar realmente bonito e logo cresce e vem a fase do 'odeio meu cabelo, não sei o que faço com ele'. Fiz franja, eis a questão. Tem época em quem a gente não consegue fazer nada de decente nela. Não fica de lado, se reta cai no olho. Enfim, nada fica realmente bom ou confortável. Ainda tenho medo de ficar cega por causa da franja. Minha mãe sempre dizia isso pra mim quando era criança e não queria cortar ou pentear o cabelo. Odiava pentear o cabelo, principalmente quando era a minha avó que fazia isso. Ela era [é] muito forte... pegava da raiz até as pontas. Puxava com tanta força, tadinha de nós, suas netas. Pior ainda era quando ela queria prender. Eu ficava feito japonesa, porque até meus olhos ficavam pequenos de tanto que minha avó puxava. Por anos não quis prender o cabelo.
Adoro cabelos, mas não sei fazer nada. Nem hidratação, escova, chapinha... O máximo que faço é lavar com shampoo e condicionador. E quando preciso, eu penteio. É, morro de preguiça de pentear. Agora terei que fazê-lo, franja pra cima é um pouco estranho.
Tirando minhas peripécias com o novo visual [me senti em The Sims agora, tipo: clica no espelho e logo aparece "mudar visual"], nada demais.. faculdade - saí mais cedo - com aula de Marketing, eu gosto bastante do assunto. Fiz chamada para o professor, morri de tão sem graça que fiquei, todo mundo em cima pra se certificar se coloquei presença ou não. Uma loucura! Mas, valeu. Queria colocar presença pras minhas amigas, mas com todos em cima mais o professor ao lado, ia ficar bem chata. Mesmo tendo feito certo, na minha opinião, ainda consigo ficar com consciência pesada. Tenho esse problema, sempre durmo incomodada.
Mas, tudo certo... voltarei agora pro meu facebook e joguinhos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Tédio por aqui.

Pronto! Acordei cansada... Como quase sempre. Aquela rotina de dormir o mais tarde possível e acordar cedo pra caminhar e vê se perco algum peso - 2 kg esse mês, essa é minha aposta comigo mesma. Mas, é uma tortura. E ainda por cima dormi de mau jeito, ou seja, acordei com com dores no braço e pescoço, além da perna que estava mal por causa do esforço da longa caminhada de ontem. Hoje fiz outro percurso, não iria aguentar mais uma hora e meia andando. Chegando em casa minha mãe foi na minha frente pro banho, porque ia sair, e eu sentei, sem seguida deitei, e logo cochilei. Quando vi minha mãe tinha saído e tão cedo meu pai passou em casa. Existem hábitos que carregamos desde criança, um deles é que quando meu pai chega tenho que levantar correndo, arrumar a cama e fingir que estou fazendo alguma coisa. Isso só pra evitar uma cara do tipo "são dez horas e você está dormindo?". E aposto que ele só fica irritado porque não pode fazer a mesma coisa. E é isso aí. Hoje não estou nem um pouco inspirada, o cachorro não está latindo tanto agora, minha mãe já abriu a porta pra ele. Acho que ainda estou estressada com os trabalhos da faculdade. Ontem fiquei das três e meia até às sete pintando uma propaganda que tive que fazer a mão, já que o professor ia valorizar isso e eu não tenho um scanner a disposição. E eu iria levar tempo pra vetorizar também. Isso eu não dispunha no momento. E sabe... Eu sempre me culpo por deixar as coisas pra última hora, mas, dessa vez não foi culpa minha, as coisas meio que acumularam por ser época de provas e etc! Então estive ocupada estudando todos esses dias, confesso que daria pra eu começar a pintar ontem, mas já tinha passado muito tempo desenhando, achei que merecia um descanso. Eu sempre acho que eu posso descansar um pouco. Infelizmente, isso nem sempre funciona. Fico louca com a faculdade e ainda queria trabalhar. Mas, confesso que dinheiro é um bom incentivo pra mim. Eu daria um jeito e como dizia uma música que a minha avó ouvia muito na rádio evangélica quando eu era criança "vai dar tudo certo". Ouvi tanto isso que eu sempre procurei pensar nisso, mesmo que eu esteja tendo um ataque de nervos com direito a tremilique e choro, eu penso nisso. Às vezes funciona, normalmente não. Funciona quando tenho que ajudar algum terceiro, geralmente pensamentos positivos não funcionam quando a coisa é diretamente com a gente. Agora mesmo eu deveria estar tomando banho (três verbos juntos, estranho), uma e meia tenho curso de inglês. Horário horrível esse! Mas, fazer o quê? Eu tenho a sorte de morar na mesma cidade do curso e não trabalhar, então isso sugere que eu posso ir a qualquer hora pra lá. Enquanto outras pessoas não. Então, estou indo arrumar-me, come e quem sabe... Fazer alguma lição do Inglês, acho difícil, mas quem sabe.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Cachorro escandaloso.

Já faz mais de meia hora que a minha mãe saiu e colocou o cachorro pra fora de casa. Faz mais de meia hora que o cachorro não cala a boca, hora chora, hora late, hora arranha a porta. Às vezes tenho a impressão de que ele vai falar. Não sou uma pessoa ruim. Mas, qualquer um que passe um dia com o meu cachorro vai entender a minha aflição e o porquê eu não o coloco pra dentro. Não é ruindade. É, que na verdade, ele não merece nem um lar de tão insuportável que ele é. Há muitos anos ele chegou aqui. Ele era um amor. Andava apenas com as pernas traseiras apenas para agradar seus novos donos. Mas, com o tempo ele foi se transformando em um monstro. Não se pode olhar pra ele, porque se ele vê você encarando-o ele dá um rosnado feroz. E ele se sente um pit bull, quando na verdade ele não passa de um vira-lata pequeníssimo. Arrumamos um gato, ao contrário do que se pode pensar, foi amor a primeira vista, e não digo que foi um amor fraterno, de amizade real. Foi um amor do tipo "quero ter filhos com você". O cachorro tenta até hoje essa proeza. Acredito que ele seja gay. Ele odeia cachorras, mesmo as que estão no cio. Apenas uma vez ele demonstrou interesse por uma... Mas, ela era de raça e linda. Acho que ele simplesmente ficou com inveja da beleza dela. Sabe, meu cão é horrendo. E ele tentando cruzar com o gato então... Ui. Medonho mesmo. Esse por sua vez é gigantesco. Tem uma cabeça enorme. Diria que as bochechas dele são avantajadas. Ele costumava ser lindo, nem culpava o cachorro por se apaixonar por ele, mas, coitado! Cresceu e foi gandaiar. Péssimo hábito da minha família não querer castrar o bichinho, ou como dizem "tirar a natureza" dele. Ou seja, gato que é gato adora uma rua, adora uma gata e ama uma briga... Ele já perdeu vários dentes! Teve época que senti nojo dele. Mas, imaginava a dor dele e sentia pena. É um gato bem mimado no fim das contas. Até o cachorro feio é mimado, por isso ele é tão chato assim... Nesse momento ele está fazendo um escândalo de cortar o coração, chego a sentir pena, mas, não é maior do que a minha raiva! Como ele pode ser tão insuportável? Você consegue ver o ódio nele assim que se olha em seus olhos. Eles até faíscam de raiva do mundo. E pior de tudo é que ele é vingativo. Não pode deixar uma porta aberta aqui em casa que ele entra no cômodo e mija em TUDO. Principalmente no meu quarto. Até minha CPU que era na parte de baixo, eu tive que subir, porque estava enferrujando de tanto xixi. Acredito que a qualquer hora eu vá cair da cadeira de tanto ferrugem que tem em seu pé. Fora as vezes em que eu cheguei cansada em casa e desmoronei na cama... de cara na urina dele. E não é uma urina qualquer, é um cheiro insuportável. Várias vezes tive que dormir sem travesseiros por causa do cão. Quando está frio é que se tem que tomar cuidado em dobro, ou eu durmo sem cobertas, apenas com conglomerado de lençóis e uma manta de visitas em uma tentativa frustrada de me esquentar. E assim convivo com esse cão miserável e mal agradecido, que acha que manda em casa - e na verdade, de uma maneira ou de outra, ele manda - e minha mãe o trata com todo o carinho... Ele mija na frente dela nas coisas dela e ela faz um "tsc, aaaaah... Neguinho"... Apenas com uma carinha de desgosto conformado. E o meu pai? O cachorro odeia, mas, mesmo assim não respeita, ele apanha, mas continua enfrentando. Isso porque ele deve ter menos que trinta centímetros de corpo e uns vinte de altura. Uau! Ele parou por dois minutos de fazer escândalo. Mas, acho que só foi beber água pra retomar o fôlego. Agora já faz mais de uma hora que ele está latindo sem parar. Mas, eu não vou ceder. Ele tem que aprender a respeitar um pouco mais os donos da casa. Mesmo assim tenho medo dele entrar aqui uma hora com a minha mãe e mijar em alguma coisa. Hoje eu acordei e o pé da cadeira do computador estava em prantos com um amarelão da urina dele. Maldito. Está velho e não morre nunca. Não me julgue uma pessoa ruim antes de conhecê-lo.