quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Hiato criativo assassina clássico do horror

Passando por uma fase de pouca criatividade e tendo planos frustrados pela falta de entusiasmo, escrevi várias postagem que acabaram tornando-se meros rascunhos, em consequência esse espaço ficou um tanto abandonado, com aquele ar decepcionante. E, sim! Hoje estou dramática. Mas, nesse tempo negro e gélido de hiato criativo realizei sonhos, como montar o cubo mágico, tá, é um trabalho estranho de faculdade, onde a parte escrita nem está começada, mas, o cubo está perfeito, com suas cores lindas nos lugares certos. Montei meu primeiro maxi colar, gastei o inglês com um gringo de verdade e assisti novela, sério, não resisti a alguém sendo enterrado vivo. Cá estou novamente, e no abre e fecha de páginas achei uma notícia pouco velha para os meus padrões no quesito 'atualidade', mas, que me trouxe à memória um clássico do terror: Carrie, a estranha (1976). Assim como eu... a indústria cinematográfica passa por uma grande crise de criatividade, principalmente no gênero terror. Com tantos recursos para tornar qualquer monstro real, falta argumento para filmes. E no momento a grande vítima (novamente) dos remakes assassinos é o filme já mencionado. "Carrie", dirigido por Brian De Palma e baseado na obra de Stephen King, é a melhor película situada no ambiente colegial americano, e é pioneiro ao tratar o tema "bullying". A garota Carrie White sofre com as coleguinhas malvadas do colégio, e com a mãe solteirona e fanática religiosa, a qual educada a filha com penitências, isolamento, orações e ignorância. No momento em que uma pessoa mais precisa de informações e mais sofre com transformações em seu corpo e mente, a adolescência, Carrie vive no completo desconhecimento. No meio de toda opressão, a menina descobre que tem poderes telecinéticos que são manifestados a partir de emoções forte.

Cena em que Carrie fica menstruada pela primeira vez, desorientada e com medo, as colegas fazem graça de sua situação. 
De Palma consegue deixar o filme sensível, provocando revolta, tristeza, um tanto de esperança que a garota seja aceita e feliz, e medo. As cenas são fortes e brilhantemente interpretadas por Sissi Spacek, que expressa toda a fragilidade e drama psicológico vivido por Carrie com maestria. O grande ápice do filme é o tradicional baile de formatura, uma garota que se arrepende de tudo o que faz com 'a estranha', pede ao seu namorado que convide a menina para ir à festa com ele, o pedido é aceito. Nesse momento ficamos felizes pela garota, que consegue enfrentar sua mãe e vive um sonho, enquanto cenas mostram Carrie se arrumando para o baile, costurando o próprio vestido e se encontrando com o galã da escola, é mostrado a vilã da história organizando uma brincadeira de mau gosto contra a protagonista. Ficamos atordoados e com pena da vítima que cai na armadilha. Com a revolta, ódio, mágoa... A estranha usa seus poderes telecinéticos para se vingar.

O filme ganhou um remake em 2002, que francamente não chega nem aos pés do clássico, a atriz nos desperta apenas pena, sendo uma típica protagonista chata, coitadinha e bláblá

O rei e a rainha do baile II.

Os efeitos deveriam dar um up no filme, mas nem isso senti, faltou muita coisa, o argumento enfraqueceu, se tornando aquela coisa igual de todos os filmes no ambiente colegial. E agora farão mais um remake de "Carrie, a estranha", a protagonista será Chloe Moretz, a fofa que fez "A invenção de Hugo Cabret". Sim, ela é uma boa atriz e está com uma enorme responsabilidade nas mãos ao interpretar Carrie. 


Eu só a acho bonita demais pra fazer A estranha haha. Preconceito bobo, não? Mas, o que me deixou chocada foi ler um artigo onde levantava a hipótese do filme ser gravado no estilo "found footage", aquele tipo de filmagem que deixa a gente tonta, pois são os próprios personagens que manuseiam a câmera. Sério isso? O lançamento será em 15 de março de 2013. Bom, eu gostaria de novos filmes, com novas histórias envolventes e inesquecíveis. Mas, parece mais fácil para o cinema refazer ao invés de criar. 


2 comentários:

  1. Oi,
    Tive a oportunidade de assistir a esse filme e concordo plenamente com você:não se fazem mais filmes como antigamente.
    Atualmente o que vemos são cópias e sequências já desgastadas.
    Apesar de tudo isso eu creio que ainda irá aparecer uma luz no fim do túnel.

    paginasempreto.blogspot.com.br

    Beijos

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  2. OLá, eu assiti os dois filmes e realmente o primeiro é um clássico. Quando eles começam com esse negocio de remake O God, fico revoltada.. nao gosto mesmo.. agora vamos ver nesse atual para ver no que vai dar né ?? kkk bjs
    http://esmalticesdajaque.blogspot.com.br/

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