Conceitual.

Bom, estou super sumida daqui. Por quê? Faculdade nos deixa sempre loucas, seus trabalhos quase impossíveis assombram os meus sonhos. Ou seja, ela não me deixa em paz, não me dá tempo nem de respirar. E agora arrumei um "emprego", entre aspas porque é um projeto de pesquisa, mas é como se fosse um trabalho mesmo. Enfim, o que tem me tirado realmente o sono é o DIF. Hã? Explico. Bom, eu faço Desenho Industrial, um nome mais antigo para Design. Uma pequena mudança de palavras, mas que dá um sentido mais amplo à profissão. Que seja. No segundo ano nós organizamos um evento de moda, trata-se de um desfile conceitual que é muito legal de assistir, mas, produzir é uma tarefa árdua. Enfim, além de criar os modelitos, ainda temos que montar toda a estrutura e correr atrás de patrocínio, o que não é nada fácil. A cada ano temos um tema diferente... Neste, o escolhido foi "cinema". Amei, lógico! O meu filme será "O Senhor dos Anéis", a "Alice... Maravilhas" já havia sido escolhida, por uma amiga minha, a propósito o desenho dela está bárbaro. E não vinha nenhum outro filme na cabeça. Enfim, foi esse e pronto. Mas, a proposta era "moda conceitual". E eu lerda como sempre, já queria fazer uma roupa de elfo e pronto, na minha cabeça ia ser lindo. E ia mesmo, de fato. Mas, o elfo não é um conceito é um personagem. E nossa o que seria esse conceito? Assiti a trilogia inteira para captar a mensagem do filme e tudo mais. Mas, disso eu falo outro dia, neste postarei todos os meus croquis do começo ao fim e mais adiante o resultado. Hoje quero apenas comentar sobre a moda conceitual, que é aquele que quando somos crianças ou homens, olhamos e dizemos "Quem é que vai usar isso? Daqui a pouco as pessoas estarão usando lixo só porque está na moda." Bem típico isso, não? Enfim, como o próprio nome diz é "conceitual". Isso quer dizer que aquelas roupas são apenas ideias. São obras de arte, onde a roupa está em segundo plano e o que realmente importa é o conceito com sua estética. Dali podemos até tirar ideias pra um desfile comercial, mas vender não é o foco da obra. E traduzir ideias em roupas não é uma tarefa tão fácil, mas é deliciosa. Difícil, no caso de pessoas comuns como eu, é arrumar uma costureira que tope fazer. Estou sofrendo com isso, decidi que eu mesma farei parte da roupa. Estou rezando todos os dias para dar certo. Me mandem suas vibrações positivas também.
Seguem algumas imagens sem suas devidas explicações, porque, sinceramente, não estou com tanto tempo para pesquisar sobre isso. Mas, vale a observação/inspiração/apreciação.





Beijos e boa semana a todos. Ela vai ser tensa pra mim, pelo menos.